Na novela da passarela, a magrela, que é só costela, sem nada na panela, trela que custa a ela seqüela, presa a uma empresa de meia-tigela, debela a situação em tela, que nada tem de bela, e, enfim, se rebela: ruim sem ela, pior com ela. Bela, mas num estado de osso e pele a que o padrão a impele, o que come expele. Carente de HDL, tentando ser Gisele, esperando que alguém a revele, a bela donzela apela para que o ás do corte e costura corte sua desventura e costure sua cura, revele sua loucura, aceite sua gordura, e cancele a ditadura da cintura.
As coisas nos Andes vão andar e, com Correa, vão correr. Devedores bolivianos, cansados de atentar contra Morales e os bons costumes, vão, finalmente, afirmar: "Evo, não nego, pago quando puder". Uribe, presidente da Colômbia Pictures, apoiado pelos Estados Unidos, ficará com as FARC e o queijo na mão, com receio de que um Vladimir Putin da vida envenene seu queijo com alguma droga nociva ou dê bola pra ele.
Romário, retardatário, mas ainda no páreo, em romaria no hilário intento do milésimo tento, promete que, em 2007, fará novo experimento. Tentará no basquete seu sustento, para que o processo não seja tão lento e, pelo contrário, o tetragenário, que tá lento, mostre o talento do craque lendário, encontre um alento e, por um momento, seu trabalho saia mais a contento, acelerando ao menos cem por cento, com meia cesta equivalendo a um tento.
Com um mínimo de menos de quatrocentos, um aumento de noventa e um por cento em um rendimento, lamento, mas não tem cabimento. Que no ano que vem, para lamentar o parlamentar e para nosso alento, o aumento salarial do parlamento seja igual ao percentual de cumprimento de toda promessa e juramento da campanha eleitoral, dando encerramento, afinal, a um aumento de vencimentos desproporcional e dando vencimento ao clamor geral contra o congresso nacional e à cara de pau de cada mau elemento, seja senador ou deputado federal. Verdade seja dita, essa sujeira irrita e Rita, então, sem eira nem beira e aflita, em sua costumeira desdita, perde a estribeira e, de maneira grosseira, em vindita, revida a rasteira e dita ao dito, que a um pedido seu não atendera, a mesma punhalada traiçoeira e maldita que levamos na traseira. Gabeira permita que sua classe reflita para que essa dita besteira não se repita. Tenho dito.
Após essa conversa em prosa e verso, girando em sentido inverso por um universo controverso e assunto diverso, não tergiverso e me despeço com os versos de um sucesso de Louis Armstrong, que aqui jazz e de quem soul fã confesso. Que no futuro que amanhã começa, a tolerância, a generosidade e o sorriso venham em excesso, a desigualdade cesse, não haja caminho adverso, o destino não seja perverso, a justiça tenha frente e verso, o verdadeiro sentido da vida seja expresso e o mundo seja maravilhoso para todos, não apenas para myself, é o que peço.
What A Wonderful World (Bob Thiele - George Weiss)
I see trees of green, red roses tooI see them bloom for me and you
And I think to myself, what a wonderful world
I see skies of blue and clouds of white
The bright blessed day, the dark sacred night
And I think to myself, what a wonderful world
The colors of the rainbow, so pretty in the sky
Are also on the faces of people going by
I see friends shaking hands, saying, "how do you do?"
They're really saying, "I love you"
I hear babies cry, I watch them grow
They'll learn much more, than I'll never know
And I think to myself, what a wonderful world
Yes, I think to myself, what a wonderful world